10 de jul. de 2010

Mudanças.

Eu me peguei pensando em todas as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. Pode parecer idiota, mas tudo começou comigo fuçando o orkut alheio e vendo declarações de amor passadas. Isso me soou tão estranho. O amor não deveria ser tão inconstante. Depois, voltei minhas atenções para os meus próprios depoimentos... só aí fui capaz de perceber quanta coisa mudou. Amizades que se desfizeram, foram esquecidas ou apenas esfriaram com o tempo. É estranho pensar que o meu melhor amigo virou alguém com quem eu nem ao menos tenho contato; que uma pessoa que uma vez me disse "conte comigo", provavelmente nem se lembra de mim; que alguém que um dia eu disse "sou sua amiga", afastou-se de mim por conta de uma briga; e mais estranho ainda é ver que pessoas para as quais um dia eu disse "eu te amo", nem ao menos fazem mais parte da minha vida. Isso me faz pensar se o problema é comigo ou se é realmente o tempo que faz isso. Acho que as oportunidades que Deus lança não têm sempre consequências boas, acho também que nem ao menos são todas de fato oportunidades. Se um dia você diz "eu te amo" pra alguém e naquele momento foi verdadeiro, mas hoje foi esquecido, não creio que tenha sido uma mentira. Se uma briga acabou com uma amizade, isso não quer dizer que ela não tenha sido verdadeira. Acho que tudo vai de acordo com o que você realmente sente no momento. Se acabou, é porque tinha que acabar. Tudo vai ficar bem um dia. O problema (e ele sempre existe) é quando bate a saudade e, principalmente, quando a saudade é tão duradoura que nem é mais saudade. Do tipo que você sente quando ama DESESPERADAMENTE alguém e simplesmente NÃO CONSEGUE deixar de amar (do tipo "vou encher seu saco pra sempre, seu puto"). Mas as mudanças são inexoráveis. Uma hora aparecem. Tudo o que podemos fazer é nos adaptar a elas.





Já que estou nesse momento nostalgia, vou dedicar este post a alguém que eu amei de verdade por dois longos anos - de distância. Hahaha. FELIZ ANIVERSÁRIO! :)