20 de nov. de 2009

Querer.

Eu quero acordar todos os dias de manhã, olhar pro céu e dizer: eu sou feliz. Eu quero abrir meus olhos, no meio da noite, em paz. Eu quero encontrar barreiras e olhá-las com coragem, não medo. Eu quero caminhar todos os dias por um novo caminho, e fazer descobertas. Eu quero olhar pro futuro, com esperança. Eu quero viver o presente, como se não houvesse o futuro. Eu quero lembrar do passado, e saber deixá-lo para trás. Eu quero viver desafios, e enfretá-los com sabedoria. Eu quero poder amar sem medo e com devoção. Eu quero aprender a ser sempre mais humilde e sempre mais guerreira. Eu quero lutar pelos meus sonhos, com paixão. Eu quero poder chorar, sem dizer o por quê. Eu quero passar no vestibular, obter minha vitória. Eu quero ser médica, com amor. Eu quero poder sorrir, simplesmente, sem motivo. Enfim, eu quero poder traçar meu caminho, fazer escolhas, ser quem sou. E quero poder abrir minhas asas, com liberdade, em busca da felicidade, sempre com Deus e com muita fé.

24 de out. de 2009

Baladinha de sábado de manhã.

Ahá, e aqui estou eu mais uma vez, despois de quase (ou mais que) um mês sem postar nada. São Paulo, 10 da manhã, dia bonito, céu azul, ensolarado! Milagre-mor! Hahahaha Se num dia ma-ra-vi-lho-so como este, você consegue a proeza de, assim como eu, estar sentindo-se uma bosta... Pegue o seu pc, seu ipod, seu radinho, ou o que for e faça como eu, uma balada SÓ PRA VOCÊ no seu quarto. Garanto que funciona. Pegue suas musiquinhas de funk que estão escondidas e dance-as loucamente. Ouça uma básica "Just dance, gonna be ok", e seja feliz como a Lady Gaga. Uma "po-po-po-ker face" pra cantar junto. E uma "papa-paparazzi" pra acalmar. Coloque suas músicas que falam de liberdade ou revolta e cante bem alto, quase gritando. E por fim, pegue suas músicas melosas e reflita sobre tudo o que está acontecendo. A solução pode não vir e você pode voltar a se sentir mal, mas o que importa foi que nesse pequeno tempo, você não só ligou o "foda-se" e foi feliz, como também libertou serotonina no corpo e perdeu uns quilinhos.

29 de set. de 2009

Amor.

Porque o amor é nada mais do que um reflexo de quem nós somos, uma parte. E quando se ama tanto, chega a doer. Se estar distante faz a respiração falhar, se não poder amar faz todo o corpo fraquejar, se tudo parece tão difícil, quase impossível... Talvez a certeza de que seremos finalmente completos não seja um mero sonho. Se amar faz o coração dar batidas desconexas e sem ritmo, se um simples toque provoca choques pelo corpo, se simplesmente a presença preencha a alma, talvez o próprio amor não seja um erro. Quando se ama o proibido, o inesperado, "difícil" é apenas eufemismo. Quando o amor é tão grande, que um só corpo não é capaz de contê-lo, nada mais importa no mundo. E a mente traiçoeira vai criando possibilidades, expectativas, alimentando desejos e vontades, intensificando dores e mágoas. Porque mesmo quando tudo parece dar errado e seguir de maneira equívoca, a esperança aparece, dissimulada. Se o amor tem que permanecer atrás de cortinas, de máscaras, largar princípios e ideologias parecem atos muito corretos. Se o ciúme transforma e estimula a vontade de ficar em uma embriaguez eterna, talvez... Apenas talvez, o amor seja muito maior do que se possa definir ou quantificar. Se o amor passa a representar seu passado, seu presente, seu futuro, seus sonhos, suas metas, suas vontades, seus desejos, tudo. Talvez esse mesmo amor transcenda a alma, a própria existência. E até mesmo Deus.

13 de set. de 2009

"Losers: O guia ilustrado completo", by Teddy.

"Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando". Ok, essa frase do orkut - sim, do orkut - resume basicamente a ideia que venho por meio deste propor.
Se o cara tá cansado E desanimado, não vejo um raio de motivo pra anta continuar trabalhando. Ou o sujeito é um completo imbecil oooooooou - meu humilde ponto de vista - não desiste dos seus sonhos.
É inegável que todos apanhamos desde o dia em que fomos gerados. Pensemos o seguinte: fomos gerados a partir de um óvulo da nossa mamãe e de um sptz do nosso papai. Só para surgir um indício nosso, o pobre do sptz deve que nadar pra caralho, gastar ATP, quebrar as barreiras do óvulo e ainda fazer uma força danada pra entrar. Depois disso a gente se forma e talz e, de repente, a gente sai por lugares estranhos de dentro da nossa mamãe - sensação que, creio eu, não deve ser nada agradável e que, graças a Deus, nos esquecemos -, sentimos um puta frio, somos cutucados por pessoas chatas, sentimos fome, sede, dor de barriga, de cabeça e por aí vai. Quando saímos do nosso mundinho particular, começamos a luta eterna no mundo do lado de fora.
A gente cresce, se arrebenta, fica doente, sente dor, é rejeitado, fica feio, fica bonito, fede, depois 'desfede', engorda, emagrece, se ferra nos estudos, faz besteira, mente, não passa na bosta do vestibular, perde oportunidades, ganha oportunidades, sonha, ama, trai, se magoa, perdoa e a vida vai seguindo seu rumo.
Enfim, o ponto em que quero chegar são os sonhos. A gente sempre sonha e sonha e sonha e sonha e nunca para de sonhar. É a maior graça que poderíamos ter recebido: a habilidade para construir sonhos. Se a sua vida tá ruim, na merda mesmo, você começa a ter vários pensamentos estúpidos e auto-destrutivos. "Vou encher a cara"; "Vou usar drogas"; "Vou me matar"; "Vou dar o cu"; enfim... Será que vale realmente a pena se destruir e jogar tudo o que você quer e acredita no lixo? Eu sempre penso nisso quando estou mal. "O que vale mais: continuar estatelada ou levantar e continuar caminhando?" Sim, é um pensamento egoísta e egocêntrico, mas que se foda. O que importa de verdade não somos nós mesmos? De que vale me importar com o próximo, se não sou capaz de fazer isso por mim mesma?Como amar ao próximo sem saber amar a mim mesma? De que adianta ficar destruindo-se, queixando-se? Mesmo cansados ou desanimados, temos que continuar trabalhando sim, porque é por nós e não por terceiros. É pelos nossos flashs de felicidade. Pelo que acreditamos. Pelos nossos sonhos. Por nós mesmos. Para vocês que estão nessa situação, só reclamando: seus burros, fracos e perdedores. 'Tá' na hora de agir!

E "Viva la revolución", né Teddy? xD

9 de set. de 2009

Reverência aos Amantes.

De que pode ser feito tal sentimento, tal relação? Por que foi criado o sentido pejorativo, se a semântica da palavra diviniza os sujeitos? O que é o “amante” de fato? Não seria, nada mais, do que aquele que ama? O uso contínuo, inexorável, deu à palavra um sentido incorreto e ligado à traição. Um amante é simplesmente aquele que ama: um objeto, um animal, uma pessoa. E o que é o amor, se não o caminho máximo ensinado e cumprido por Deus? De que forma pode-se acusar um amante, simplesmente pelo fato de ele ter cometido o ato da traição? Como se pode julgá-lo? A traição nada mais é do que uma balança em sensível equilíbrio. Um ato de culpa dividida. Há tantos momentos em que o amor cega; ideologias, ética, moral, nada disso existe. Há tantos momentos em que a raiva cega; e aqueles equivalem, também, a esse sentimento. O que é a traição, se não um conceito criado e divulgado pelas sociedades? A traição não é um pecado, é uma válvula de escape. Para o desejo, para a luxúria, para a vaidade e, até, para o amor. Quem nunca presenciou um amor difícil, quase impossível? Não crucifiquemos o traidor, que é apenas alguém sem escolha. Indeciso. Sem rumo. Apenas um ser humano, que cometeu um erro, justificável ou não. Merecido à pessoa atingida, ou não. Eu reverencio os amantes que verdadeiramente amam, porque têm coragem e não têm escolha. Eu reverencio os amantes que se descobrem por um acaso, porque seu amor, nada mais é do que o inevitável. Eu reverencio os amantes que sofrem, porque seu corpo e sua alma imploram para que se completem e o mundo nada mais faz do que os impedir. Eu reverencio os amantes de verdade, porque seu amor inevitável não é a Tentação do diabo e sim, a Ligação Santa do Senhor.

1 de ago. de 2009

Despedida.

É estranho, porque mesmo a tristeza não sendo minha, estou triste. É difícil lidar com uma dor desconhecida. Despedidas são sempre tristes, contudo elas são capazes de trazer esperança. A esperança do retorno, do reencontro. A pessoa que viajou no dia de hoje, faz parte do grupo que Tsubaki considera como “família” e, mesmo assim, esta não sentiu grandes emoções. Não que aquela seja desimportante, Tsubaki simplesmente não viu a necessidade de ficar triste. O fato é que Anjo ficou triste. E, sem que percebesse, acabei compartilhando sua tristeza.
De forma alguma se pode dizer que é fácil observar a dor de quem amamos sem sentir vontade de arrancá-la de seus corações, de tomá-la para nós mesmos. Minha vontade absoluta era de abraçá-lo e estar ao seu lado. Mas Anjo não é o tipo de pessoa que mostra seus sentimentos com facilidade. É reservado, silencioso. Todos se acomodaram com sua personalidade. Deixaram de perguntar, deixaram de tentar. O mais impressionante disso tudo foi quando descobri que estou aprendendo a identificar seus sentimentos com facilidade e, até, perfeição. Em que ponto somos capazes de chegar quando nos importamos tanto com alguém? Eu descubro a cada dia.
Despedidas, mesmo quando não deveriam, são tão marcantes e dolorosas. Temo pelo dia em que meu anjo sem asas despedir-se-á e voará de volta para casa.

Ao som de: Take Me To Where The Skies Are Blue, Deadlock e Mit Dir Chillen, Revolverheld.

31 de jul. de 2009

Dia Comum.

O tempo passa. A cada dia, a cada hora, a cada instante, algo muda. É difícil perceber, é difícil aceitar. Quando menos se espera, algo se transforma. As sensações são diferentes, os humores, os sentimentos, os pensamentos.
Um dia comum na grande São Paulo. Cinzento e sujo, como de costume. Passa-se o dia em casa, no quarto. Um dia nada agradável para movimentar-se ou crescer, um dia tedioso. Os episódios de Fringe estão com defeito, o computador pifa, Chrno Crusade mostra-se fascinante e atraente, o frio chega a doer, implicâncias, impaciência, vontade de chorar suprimida, raiva, solidão. Como pode um dia tão comum ter tantos acontecimentos diferentes? Um emaranhado de emoções atinge-nos de maneira imprevisível, vemo-nos sufocados por ele; pensamentos sombrios ofuscam a razão; vontades inexoráveis perseguem-nos de modo contínuo.
Creio que “dias comuns” não sejam os melhores na vida de Tsubaki. Memórias dolorosas vêm à tona. É meio irônico, mas, apesar de tudo, gosto de dias assim. Poderia passar por eles constantemente sem me importar. Creio que ser inteligente demais não traga muitos benefícios. Ter a arte correndo pelas veias seja o pior dos vírus. Ser canceriana seja um drama infinito. Ser viciada em música, paz e medicina seja sadismo. Ouvir calada seja o pior dos martírios. Segurar o choro seja a pior das dores. Pensar em suicídio seja a maior das fraquezas. Orar a Deus seja a maior das salvações. E, finalmente, creio que ‘dia comum+esporro+sentimentalismo-mor’ = viajar na maionese. Como sempre. ;)

1 de jul. de 2009

Dor.

A dor é algo estranho. É engraçado o meio como Deus age em nossas vidas. Um meio tão complexo e inexplicável, um meio tão difícil e incompreensível. Todos os dias nos deparamos com situações distintas e que nunca retornarão. Enfrentamos barreiras, vencemos obstáculos, conquistamos a glória, chegamos ao fundo do poço, vivenciamos situações marcantes, momentos inesquecíveis, temos conversas que mudam a nossa vida, crescemos, mudamos, fazemos descobertas, temos revelações. É engraçado como as coisas ocorrem, de um certo modo, não se pode impedir o fluxo natural delas, mas se pode tomar decisões que alterem as consequências previstas. Acontecimentos vão e vêm em nossas vidas, a todo instante, e muitos surgem de forma tão inesperada, que fazem uma revolução em tudo o que somos. A grande merda disso tudo, é quando o que mais tememos torna-se realidade. A separação é uma dessas realidades. Eis que surge a partir dela uma dor tão grande, que lágrimas parecem não ser suficientes para expressá-la. Eis que chega uma hora, que nos damos conta de que simplismente chorar e gritar como crianças, não diminuirá a agonia que vai crescendo em nosso coração. Eis que agimos como idiotas e tentamos trancar a dor em nosso peito e enterrá-la com tudo o que temos. Eis que a compartilhamos com alguém e isso não ajuda em porra nenhuma. Eis que caímos em desespero e ficamos perdidos, em dor, sangrando, morrendo. Eis que buscamos Deus, pedimos a paz, a cura; meros anestésicos, que mascaram-na temporariamente e que quando acabam parecem intensificá-la. Eis que buscamos Deus sem saber o que pedir. Eis que pedimos forças para aguentar esperar pelo tempo. Tempo... Que vai passando tão devagar... Dor... Que como brasa, nos queima e marca, como um castigo por ter amado a pessoa errada. Dor que não cessa e que permanece como ferida aberta e incoagulável. Dor que se esconde no peito. Dor que, enquanto presa, parasita-nos e nos mata lentamente.

17 de jun. de 2009

Metrô.

E de repente você acorda e percebe que tudo está tão simbolicamente errado e ao mesmo tempo tão harmonicamente correto. A realidade é chata, o sonho é sempre bem-vindo. Escutamos histórias todos os dias, de diversas pessoas, sobre diversos assuntos; várias delas nos estigmatizam e jamais nos deixam. Eis aqui uma daquelas histórias que simplesmente vão embora, e que são boas para se refletir um pouco.

Haja paciência para suportar alguém como Tsubaki. Se você não a conhece, pense bem antes de fazê-lo e se a conhece... Bom, meus pêsames. De uma forma ou de outra, talvez seja esse o seu diferencial. Quem quer apenas mais um "normal" rodando por aí? Infelizmente, tenho que admitir, muitos. Preconceituosos de merda. Mas não Tsubaki (muito menos esta que vos escreve). Tsubaki é a favor dos "anormais", dos estranhos e dos (ligeiramente) esquizofrênicos. É uma aventureira, uma sonhadora, uma pensadora e uma "believer" (sim, em inglês, porque "acreditadora" e "credora" são traduções toscas e insuficientes e até, creio eu, neologismos). "Believer" foi um termo que Tsubaki escolheu para definir-se, pois, como a própria palavra sugere, ela é o tipo de pessoa que acredita sempre e que, por isso, raramente desiste. Eis alguns dos motivos para a sua paixão obsessiva pela medicina.
Andar de metrô na cidade de São Paulo, sem pressa e, até, sem destino, é definitivamente uma das melhores maneiras para se esquecer de tudo e pensar um pouco na vida. Viagens longas, de carro, avião ou ônibus têm o mesmo efeito. Porém, diferente dos anteriores, o metrô é um meio sempre acessível, peculiar e extraordinário. Dar-se conta da quantidade de pessoas que circulam de metrô por toda a metrópole chegou a ser assustador para Tsubaki, ainda mais se esse evento ocorre às 16h30min de uma terça-feira. Aqueles que moram em cidades menores compreendem muito bem o que falo. Para nossa aventureira, Tsubaki, andar de metrô (ou qualquer outro veículo) por um longo espaço de tempo causa uma espécie de transe. Ainda mais, se ela estiver sozinha. Se o movimento do metrô não o faz entrar em uma espécie de hipnose, receio dizer que você é mais um infeliz sem imaginação. O transe em que se encontra quando está no metrô é tão grande, que Tsubaki chega a perder a noção de tempo e espaço. É como se nada existisse, a não ser seus próprios pensamentos. Não é nada de mais, e também nada de menos. É apenas uma experiência interessante. É um estimulante para reflexões: sobre quem somos, o que somos, o que fazemos, como agimos, como pensamos e, até, como refletimos. Eu gosto de refletir sobre o que é importante pra mim no momento; é como rezar, você sempre pede o que mais convém, o que mais importa na hora. É engraçado pensar como um simples meio de transporte pode proporcionar tal sensação. Metrô. Eu simplesmente amo metrô.

31 de mai. de 2009

Confiança.

Um mês... Tanta coisa pode acontecer em um mês inteiro. "Viva a vida intensamente, como se fosse o último dia." Quem nunca ouviu essa frase? Ou pelo menos uma semelhante? Viver intensamente... é como eu tenho tentado agir. Pessoas importantes, momentos importantes. Oportunidades. Creio que são as representações do "viver intensamente". Pois é, eu definitivamente estou vivendo dessa maneira.

Eu sempre acreditei ser alguém que confia. Essa é uma realidade parcial, porque apesar de falar e compartilhar meus sentimentos muito fácil, não consigo confiar totalmente, expressar-me totalmente. Tenho medo. Temos que confiar, sim. Acreditar também. Mas as pessoas são tão más e muitas vezes tão mal intencionadas, que sentimos medo. Elas machucam, humilham e torturam. Apesar dessa certeza, eu continuo tentando confiar, tentando acreditar e há indivíduos que, como eu, também o fazem.

Se alguém já se perguntou se Deus existe, eu posso confirmar que sim. Minha fé é falha, ainda está em processo de formação. Mas eu creio Nele. Ele enviou-me alguém especial, importante. Anjo sempre me ensina coisas e, se sou quem sou, se um dia serei grandiosa, a culpa é praticamente toda dele. Ele surgiu inesperadamente na minha vida, conviveu comigo por tanto tempo e eu simplismente não fui capaz notá-lo. Hoje, eu o noto. Hoje, eu aprendi a viver. Hoje, eu sei que devemos confiar. Aceitar os ensinamentos que nos são transmitidos, nos torna seres melhores.
Muito do "viver intensamente" encontra-se aí, em aceitar os ensinamentos que Deus nos envia por meio de mensageiros. Anjo é meu mensageiro. Se tenho Deus em minha vida, é graças a ele. E por ter Deus na minha vida, eu sou capaz de verdadeiramente viver. Anjo é sempre sincero, sempre diz que eu posso ser uma pessoa melhor. "Perdoe, tente ser uma boa menina, ame, confie; um dia, todos que te machucaram vão perdir perdão e você sentir-se-á a pessoa mais agraciada e feliz do mundo. Faça-o pelo bem e pra ser alguém melhor, não por interesse. Faça-o por amor." Sinceramente, só de fazer o bem, eu já me sinto assim. Creio que pedir mais seria abuso. O caminho de Deus é o mais difícil, o mais doloroso, o que exige maior perseverança e força, mas, sem dúvidas, é o que traz mais alegria.

A confiança é algo muito difícil de se ganhar, porém com uma única palavra é possível que ela se perca para sempre. Isso é errado. Somos todos humanos, cometemos erros da mesma maneira. É difícil ir contra o próprio orgulho, contra o medo, mas não é impossível. Todos merecem uma segunda chance. Devemos confiar, devemos acreditar, devemos ter esperança, devemos ter fé.
Anjo ensinou-me não só a confiar em outros, como também a confiar em mim mesma. Dedico este post a ele, sabendo que ele não o lerá. Sobre ele deposito minha confiança, minha admiração, meu companheirismo e meu amor. Estarei aqui por ele, sempre.

Eu desejo do fundo do meu coração, que todos aqueles que lerem minha mensagem, e também os que não lerem sejam abençoados com seus próprios anjos, e que aprendam a ter fé.



Ao som de: Heart of a King, Nick Glennie-Smith.




João 15, 9-17 =)

22 de mai. de 2009

Camélia.

Alguém alguma vez já parou para pensar no significado das coisas? Não no literal, concreto. Falo do subjetivo, idealizado. Por que algo tem determinado significado? O que significa determinada coisa?

Hoje foi um dia estranho, muitas lembranças passaram pela minha cabeça. Creio que pelo desencontro desastroso que tive e pela conhecida irritação que queimou minhas veias. Lembranças sempre trazem Nostalgia e esta, ávida por companhia, traz consigo a Dor e a Solidão. Todas as vezes que a saudade abate o meu ser sem dúvida alguma a solidão me domina com a mesma intensidade. Quando existe a distância, é difícil e, muitas vezes, impossível evitar sentir-se uma samambaia em um oceano de lírios, sim é cômico, ou não. Se você encontra-se longe de coisas queridas e importantes, entende perfeitamente o que acabo de dizer. Não há nada mais doloroso do que querer estar em um lugar e não ser capaz, não há nada mais frustrante do que pensar que a culpa é sua de não estar neste lugar.
O ano de 2008 foi um ano de falhas para mim. Falhei como companheira, como amiga, como estudante, como pessoa. Deixei meu sonho escapar. Em compensação, o amadurecimento foi surgindo lentamente...sorrateiramente. O ano de 2009, que se iniciou de maneira assustadora, mostra-se como um ano de esperanças, possíveis realizações, mais amadurecimento e de força.

Voltando aos significados, compartilho aqui um que me foi ensinado hoje mesmo. O que significa comparar alguém a uma camélia? Perguntei a um amigo que pseudônimo deveria usar neste blog e ele me respondeu "Camélia". Fiquei abismada. Por que raios "Camélia"? A resposta que ele me deu foi esta: "É uma flor que não tem cheiro, ai você não percebe que ela já desabrochou"; "Eu só falei isso, porque apenas agora eu me dei conta de que você mudou"; "Eu estava vendo um anime que tinha uma menina que se chamava Tsubaki (flor de camélia), ai ela era mó merda, mas do nada ela ficou gata e forte. Então um cara falou: 'As flores de camélia são assim, você nem percebe quando elas desabrocham'. Ai eu pensei: 'Isso aconteceu com a Marcela'." Então resolvi perguntar se ele me achava uma merda antes e a resposta foi: "O que eu quis dizer é que você era uma criança e agora não é mais."
Creio que são nessas horas, quando pessoas próximas reconhecem nosso crescimento, que nos damos conta de que mudamos para melhor.

Se há Nostalgia, há Amor. Se há Amor, há um lugar para voltar. Mesmo assim, não sei se considero aquela uma emoção saudável. Algo que traz dor, pode ser visto como tal? Talvez sim, talvez não. Emoções são complexos desconexos e sem explicação, contudo a Nostalgia é sempre igual: atroz, voraz e avassaladora.


Ao som de: Rose, James Horner.





"Sorte de hoje: Ninguém pode voltar e criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final."
Sim, o orkut está se superando.