18 de abr. de 2011

Leis da Vida.

[Este texto foi originalmente escrito no dia 12/07/10, em resposta ao post anterior da Tsubaki. Por algum motivo, ele foi arquivado e eu acabei de encontrá-lo por aqui. Achei válido postar, pois considero esse assunto atemporal. Um abraço a todos os nossos leitores-fantasma! hehe]


De fato, o orkut é uma boa ferramenta para enxergar as mudanças que ocorrem em nossas vidas. Mas não são as situações que mudam, e sim as pessoas. E não adianta culpar o tempo por isso. Infelizmente, olhando para trás nós percebemos quantas pessoas queridas ficaram pelo caminho. Quero dizer, queridas por nós – mas é impossível saber se a recíproca foi algum dia verdadeira.
Muitos encaram a mudança na personalidade de alguém como algo “natural”. O grande problema nisso é que nós, enquanto seres humanos, somos únicos e reagimos a cada situação de uma maneira especialmente distinta. Sendo honesta, eu não sou muito aberta a mudanças nesse sentido. Para mim parece impossível eu ter tantas coisas em comum com alguém em determinado momento, e anos depois sermos completos estranhos um para o outro. Quantos “amigos” eu tive, que hoje me parecem simplesmente irreconhecíveis... Tempo? Conversa! Se a gente não muda, o tempo passado pouco importa. Alguma coisa ‘a mais’ aconteceu. Alguma palavra foi falsa ou, para dizer o mínimo, exagerada.
Mudanças físicas, ou até mesmo de gosto, são naturais e não há nada a se fazer senão aceitar. Porém, mudanças de caráter são mais difíceis de se tolerar. É aí que a amizade se transforma, ou até mesmo termina.
A falta de contato nada influencia, se os egos ainda combinarem. É possível ficar anos sem falar com um amigo (por ‘n’ motivos que a vida pode te contar melhor), e, num reencontro ao acaso, a amizade mostrar-se-á (ui!) presente como se tivessem passado todos os dias das suas vidas juntos.
A dupla Tsubaki e Sumire sentou-se no relógio e assistiu de camarote à metamorfose de algumas das pessoas que elas gostavam ou julgavam importantes. Acredito que existam outros que, como elas, apenas observam as mudanças alheias e muitas vezes se afetam por isso. Mas procure não sofrer tanto, caro leitor. Não há nada mais gostoso que olhar fotos antigas, ver como você era estranho, engraçado ou desengonçado, dar graças a Deus por ter melhorado, mas, no fim das contas, perceber que, frente a frente com o espelho, a sua essência permanece única - e imutável.

10 de jul. de 2010

Mudanças.

Eu me peguei pensando em todas as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. Pode parecer idiota, mas tudo começou comigo fuçando o orkut alheio e vendo declarações de amor passadas. Isso me soou tão estranho. O amor não deveria ser tão inconstante. Depois, voltei minhas atenções para os meus próprios depoimentos... só aí fui capaz de perceber quanta coisa mudou. Amizades que se desfizeram, foram esquecidas ou apenas esfriaram com o tempo. É estranho pensar que o meu melhor amigo virou alguém com quem eu nem ao menos tenho contato; que uma pessoa que uma vez me disse "conte comigo", provavelmente nem se lembra de mim; que alguém que um dia eu disse "sou sua amiga", afastou-se de mim por conta de uma briga; e mais estranho ainda é ver que pessoas para as quais um dia eu disse "eu te amo", nem ao menos fazem mais parte da minha vida. Isso me faz pensar se o problema é comigo ou se é realmente o tempo que faz isso. Acho que as oportunidades que Deus lança não têm sempre consequências boas, acho também que nem ao menos são todas de fato oportunidades. Se um dia você diz "eu te amo" pra alguém e naquele momento foi verdadeiro, mas hoje foi esquecido, não creio que tenha sido uma mentira. Se uma briga acabou com uma amizade, isso não quer dizer que ela não tenha sido verdadeira. Acho que tudo vai de acordo com o que você realmente sente no momento. Se acabou, é porque tinha que acabar. Tudo vai ficar bem um dia. O problema (e ele sempre existe) é quando bate a saudade e, principalmente, quando a saudade é tão duradoura que nem é mais saudade. Do tipo que você sente quando ama DESESPERADAMENTE alguém e simplesmente NÃO CONSEGUE deixar de amar (do tipo "vou encher seu saco pra sempre, seu puto"). Mas as mudanças são inexoráveis. Uma hora aparecem. Tudo o que podemos fazer é nos adaptar a elas.





Já que estou nesse momento nostalgia, vou dedicar este post a alguém que eu amei de verdade por dois longos anos - de distância. Hahaha. FELIZ ANIVERSÁRIO! :)

26 de mai. de 2010

Fascinação.

Alguém tinha que tirar o pó disso daqui e como minha amiga Sumire não o faz...
Eu estava pensando seriamente nas coisas que nos fascinam. Parece tão bobo, mas a simplicidade em si é um encanto. É fascinante. E o que me fascina é essa ladainha toda. A medicina mexe com as pessoas. Eu mal comecei, mas meus sentimentos ampliaram-se, amplificaram-se. A ansiedade, a percepção dos mínimos detalhes, a atenção. Lidar com gente não é fácil. Na segunda-feira fui asistir a colonoscopias e quem diria, notei pacientes assustados por conta de um procedimento tão simples. Fiquei pensando em como é possível haver médicos que não se sensibilizem com isso? A senhora olhava-me com olhos de apelo e eu senti meu coração apertar. O pior de tudo foi a minha completa falta do que fazer naquele momento. E também, como poderia, só estava para assistir e aprender. E se parece que enfiar uma câmera em um lugar por onde supostamente só deveriam sair coisas é inútil, aí que vocês caros leitores se enganam. A doutora que fazia o procedimento achou pólipos (algo como mini-tumores) em não apenas um, mas em dois pacientes. E pasmem, um trequinho tão pequeno, de menos de 3 mm de diâmetro, se ficar por 20 anos no corpo pode vir a se tornar um câncer. Loucura? Não, medicina. Essa minha paixão é o que me fascina. =)

27 de abr. de 2010

Love So Alike.

Você me fala de Deus a todo o tempo. Mas não consegue ver o que estamos perdendo? A morte está bem a nossa frente, esperando por nós. A cada instante nos aproximamos mais e mais dela. Será que você não pode ver que nossas vidas podem terminar a qualquer momento? Que eu e também você podemos sumir a qualquer momento? Que sem você eu não posso respirar? O nosso amor deveria ser maior. Maior que tudo. Que a vida. Maior que a morte. Eu penso em você a todo instante. Eu gosto de pensar que você faz o mesmo. Se Deus criou o amor e você acredita em Deus, por que não se entregar a ele? Se o tempo passa tão rápido e a morte chega tão cedo, por que não ceder ao amor? Se tudo pode terminar em um instante, por que adiar a felicidade? Se você e também eu precisamos um do outro, por que permanecer distantes? Se Deus criou amor tão grande, por que conspiraria contra ele? Se você e também eu estamos em dor constante, por que insistir na separação? Se tudo isso fosse uma mentira, por que seríamos amantes? Se eu tivesse vergonha, por que não esconderia do mundo? Se você não precisasse de mim, por que não conseguiria deixar tudo para trás? Se pudéssemos simplesmente nos tornar um só, talvez... apenas talvez... Nosso amor jamais seria esquecido.


Uma homenagem à história de Tristão e Isolda, também a seu amor. ;P

6 de mar. de 2010

Culpa.

Eu provavelmente deveria ter aprendido alguma coisa depois de tanto tempo. Deveria ter aprendido a ficar de boca calada. Fico pensando no por quê de eu ter falado qualquer coisa. Você foi muito mais pra mim do que eu poderia ter um dia imaginado. Você meio que foi meu "tudo". Tudo o que eu sempre quis ou pensei em querer. Tudo que eu esperava. Mesmo sem ter notado. E o meu maior medo, meu maior medo em tanto tempo, medo que há muito eu não sentia, finalmente se concretizou. Eu perdi você. Por minha causa, por minha culpa. Perdi você. Sem querer. Perdi você. Sei que é tarde pra desculpas mas... me perdoa. Eu meio que estava culpando você. Por ser negligente, desinteressado, frio. Culpando você pela situação toda. E no fim, a culpa foi minha. Eu fiquei perdida, sem chão. Carente. Precisava de você, não era óbvio? Eu amo você. E contei. Por quê? Ingenuidade, no mínimo. Burrice, talvez. E contei... pra fofoca em pessoa. Que tonta. Que tola. Me perdoa. Me perdoa por tudo, especialmente por isso. Eu já sabia que sua confiança em mim era fraca. Fico imaginando se ela está no negativo agora. Eu não queria te magoar, juro. Queria conforto, ajuda. Queria que alguém me desse uma direção. Que alguém me dissesse que ia parar de doer se eu tomasse uma atitude qualquer. E eu fui enganada. Por uma bíblia e uma história. Me perdoa. Eu deveria ter sido mais esperta, pensado direito. Eu sinto sua falta. Demais. Eu estava com raiva, e ainda estou. Mas sei que não é culpa sua. Não temos escolha, certo? Será que foi um erro mesmo? Como você dizia? Será que realmente não era pra ficarmos juntos? Será que era um erro...? Mesmo com as oportunidades que Deus nos deu? Mesmo com você me procurando sempre? Mesmo comigo pensando em você todo tempo? Mesmo com essa dor duradoura? Ardida. Latejante. Mesmo depois de tudo o que a gente viveu? Não sei... você sabe? Quem sabe?

Eu amo você.


Me perdoa.




Ao som de: Flightless Bird, American Mouth - Iron & Wine.

11 de fev. de 2010

A Banalização das Palavras.

Toda noite antes de dormir, eu ligo o meu iPod, fico ouvindo música até tarde e pensando na vida. De vez em quando algum pensamento útil me surge (lol). O de ontem foi, justamente, a importância das palavras, ou a falta de importância atribuída por alguns.
Fico impressionada com a facilidade que as pessoas têm em dizer "EU TE AMO", por exemplo. Por vezes não é necessário mais do que algumas horas de contato para trocarem juras de amor eterno e coisa e tal. Mentira maior não há: dias depois, essas mesmas pessoas mal conversam, sequer se lembram do que disseram. E essa frase, teoricamente tão especial, fica por aí, perdida.
Nada como usar as palavras de uma maneira mais honesta. Dizer "eu te amo" ou algo similar àqueles que realmente merecem, que significam algo pra você. Que permitem a você ver seus corações e almas, os únicos motivos pelos quais deveriam ser amados em primeiro lugar.
Por que, então, parece tão mais fácil fingir palavras para um estranho?
Eu sempre vi a palavra como um presente. Por isso, creio que ela mereça uma importância maior de nossa parte. Certas coisas que você disse ou escreveu, positivas ou negativas, nunca serão esquecidas. Palavras salvam, ou ferem e matam. Ah, e como eu adoro as palavras! :D

6 de fev. de 2010

Ângela.

É como se alguém estivesse observando-a a todo tempo. Como se esse tivesse traçado uma linha para a sua vida. Como se cada decisão, cada ação, cada palavra fosse minuciosamente assistida. Como se as consequências ruins fossem sempre designadas a ela. E Ângela nada pode fazer. É como se tudo estivesse destinado a ocorrer de forma errada para ela. Como se os erros fossem o veredito de Deus. Como se essa situação toda fizesse algum sentido. No final, a solidão sempre prevalece na vida dela. Nunca encontrou alguém em quem pudesse confiar. Insiste em escolher o cara errado pra amar. Tem problemas familiares... constantes e incessantes. Ângela, Ângela, quantas vezes eu já falei? "Não seria a morte melhor do que tudo isso?" Ângela, Ângela, parece que você insiste em esperar o momento em que despedaçar-se-á. Que vida mais "torta" a sua. Você é tão distorcida, tão sem luz, tão invisível. Quero ver até quando você vai manter essa máscara 'de força' em sua face. Ângela, Ângela... quando você vai sucumbir?

Reprovada. (?)

É excesso de decepção, me faz querer rir. Eu sei que sou boa, mas não tenho garra pra lutar por uma pública de medicina, e isso é irritante. Eu nunca quis uma faculdade específica. A parada sempre foi ser médica, mas uma pública caía melhor no bolso. Saber que eu não passei, é doloroso. Saber que o seu esforço não foi o suficiente, é como uma humilhação. Vestibular é um saco. Enem é um saco em dobro. Eu não devia me chatear tanto, afinal, segunda começa definitivamente o ciclo que fará de mim uma médica. E isso também me deixa feliz. Meus sentimentos são sempre paradoxos ambulantes. E de qualquer forma, como me foi dito por alguém especial, "quando eu vou no médico eu não pergunto: ei, deixa eu ver se o seu diploma é de uma federal!" O hospital sim, vai querer saber, convenhamos. Mas tudo bem. O que define um médico não é a faculdade e sim, sua habilidade e paixão. E eu me sinto abençoada de poder ser parte de uma missão tão linda quanto a da medicina. No final das contas, eu vou ser o melhor que puder, em qualquer faculdade. Meu amor pela profissão vai ser mais do que um guia. Eu podia tentar de novo, perder mais um ano esperando por uma pública. Ainda assim, que garantia eu teria de que iria conseguir? Chega de esperar. Meu sonho clama pelo meu corpo e pela minha alma. Eu não desisti da faculdade pública, porque nunca almejei, de fato, uma vaga. Simplesmente deixei pra lá. Orgulho-me de mim mesma por ter sido capaz de ser forte o suficiente pra aguentar a decepção. Orgulho-me por ser capaz de seguir em frente. Posso até sentir a felicidade batendo na minha porta... ;D




Esse post é especialmente pro meu Grande Amor Floral, Sumire, que me aguentou por quase três horas no telefone, chorando, rindo, chorando+rindo e dando agudos de quebrar vidro. E também pro Carlinhos, que conversou comigo e me fez sentir melhor. Amo vocês. :D

31 de jan. de 2010

Despertar.

“Personagem complexo”. Taí, uma boa expressão para me definir. Agora, o quão complexo é que é o problema. Quando nem eu mesma sei expressar direito o que eu sinto, significa que algo vai muito errado. É como se durante a maior parte do tempo eu tivesse deixado minha vida correr no piloto-automático. Parece mais fácil viver sendo um mero narrador onisciente não é? Claro que não, quando se trata da própria vida!
Certo. Até que, um belo dia, eis que alguma coisa surge na sua vida. Uma pessoa, uma situação, enfim, qualquer coisa representando uma nova realidade. Uma realidade verdadeiramente interessante. Ela despertou algo em você. Esse desejo de retomar as rédeas da sua existência, que por algum motivo, perdeu-se no caminho. De repente, você sente que voltou de uma viagem muito longa, e tudo lhe parece estranho! Sua casa, as pessoas a sua volta, seus objetos. Na verdade, isso tudo é uma ilusão: o que parece estranho, no fim das contas, é o seu próprio interior – recentemente despertado pelo que foi citado antes.
Seu primeiro pensamento provavelmente será “algo mudou dentro de mim”. Errado. Você ACORDOU. Depois de tanto tempo em estado de coma. O por quê disso, não importa. Talvez a sociedade a sua volta tenha imposto desse modo, afinal.
Próximo passo, o “auto-reconhecimento”. A confusão é iminente, tendo em vista tantos sentimentos aflorando. É possível que você se assuste com a nova maneira com que reage às situações: uma hostilidade repentina, ou, quem sabe, certo desespero, exagero, não sei. O que importa agora é deixar a passividade para trás.
Dentre todos os sentimentos que você vai experimentar, eu gostaria de apresentar o pior. Talvez muitos nem o classifiquem como sentimento de fato. Trata-se de algo chamado Necessidade. Estar necessitado implica, logicamente, não ter no momento algo que lhe é imprescindível. E, infelizmente, esse momento pode durar desde um minuto insignificante a toda uma vida. São dois extremos, digamos, absurdos, mas verdadeiros. Pobre daquele que mal sabe o quanto o seu ‘momento’ vai durar. As horas parecem perder o sentido – afinal, elas estão passando por que? Eu vou conseguir o que eu preciso ou não? Sei muito bem que não depende unicamente de mim. O mundo está aí, cheio de injustiças, para me provar isso!
Necessidade, incerteza e insegurança se fundem a qualquer momento. Algum dia você vai sentir que realmente precisa de algo pra respirar. Não é exagero. Sem aquilo que deu a você o “estalo”, esse novo sentido à sua vida, você sente sufocar. Porém, isso não é de todo ruim. Aposto que as futilidades de antes acabaram. Sua busca, agora, consiste em tornar sua existência única e significativa (leia-se “útil”) – como a recompensar aquilo que de certa forma te salvou de toda a inércia. Sinta-se grato, pois, você finalmente despertou!

28 de jan. de 2010

Verdades.

Nem sempre o amor é suficiente. Talvez eu seja apenas cega e você, um idiota. Mas as coisas tem ficado confusas demais. Tudo o que você tem feito é disparar tiros contra mim. E tenho que ressaltar a sua burrice ao fazê-lo, pois ao invés de me fazer te esquecer, você só aumenta a minha dor. Você insiste em dizer o que é melhor pra mim, o que eu devo fazer, que eu estou numa viagem constante. Mas como não consegue perceber que você precisa de mim tanto quanto eu de você? Você insiste nesse papo de fraterno e me procura sempre que desapareço. Você nega e atua, mas eu sei que os seus pensamentos são meus. No final das contas, sou sempre eu a procurada. Os detalhes não deveriam servir de prova? Por outro lado, sua mania por controle total sobre mim e minhas ações tem me irritado profundamente. Eu não sou uma marionete. Eu não fui feita pra ser controlada, fui feita pra ser livre. E você devia saber muito bem disso. Eu não sei qual de nós soa mais idiota. O que ama com devoção e fidelidade ou o que ama e ao mesmo tempo só quer usar. Você deveria ficar livre de uma vez e acordar pra vida e eu deveria seguir em frente. Mas que merda é estar cega. A falta de vontade dá raiva. Como consequência, eu sinto a sua falta e você continua o teimoso de sempre.

27 de jan. de 2010

Partindo.

Acho que as piores despedidas são as por telefone e msn. Mesmo que dolorosas, quando pessoalmente, pelo menos a pessoa em questão está presente. Acho que isso faz doer menos. Sei lá, doi de qualquer forma. Estou ciente de que tenho que ir, mas tenho me questionado se eu quero ir. Ele não deveria ser a causa, e sim a consequência. E isso deveria ser menos difícil. É ridícula essa sensação. Se a ação não tem reação, não deveria doer. Eu deveria estar me sentindo tranquila e não como se tivessem arrancado metade do meu estômago. E de novo se a ação não tem reação, é tudo uma grande palhaçada. E isso me irrita. E me confunde. E não faz sentido. O pior é a minha sensação de reação existente, semelhante e até mais intensa. É difícil decidir em quê vou acreditar. E isso me faz pensar o quão idiota sou. É melhor acreditar em quê: evidências ou palavras? É melhor seguir em frente ou esperar pra ver? É melhor ser cético ou acreditar no amor? É um saco quando as coisas não fazem sentido, não tem respostas. Se a cabeça te diz pra deixar pra lá e o coração te diz que não importa "o que é melhor", a coisa fica feia. No fundo, acho que os dois estão certos. E eu não sou de desistir. Acho que vou ter que esperar pra ver. E ficar sentindo a falta do meu estômago.

21 de jan. de 2010

Falsidade, traição, essas paradas.

Pra começar, o simples fato da existência de algo chamado "mentira" já me é perturbador. Tem noção? Deus fala pra gente acreditar nas pessoas e todo esse blá blá blá, mas cara, as pessoas insistem em ser más. Muitos más. Na verdade, perversas é a palavra. Se você acredita, são falsas. Se você confia, te traem. Que delícia. O clichê da caixinha de surpresas cai bem. Se eu pudesse matar... ah cara, eu matava. Se eu pudesse morrer, talvez morresse também. Não que minha morte vá adiantar de alguma coisa, é só pra não ter mais que conviver com isso. Chega uma hora que a ingenuidade cansa. Chega uma hora que ser feita de trouxa, começa a irritar pra valer (Não que já não irritasse). Cansei de chorar por quem não vale a pena. Cansei de chorar por traições. Cansei de deixar minha cabeça no automático e meu coração no controle. Ser emocional dá nisso. Odeio isso. O pior de tudo é que tem umas que são tão FODAS que fazem todo o tipo pra você acreditar nelas. Judas. Vem com um papinho: "aaah se aproxima de Deus"; "leia a Bíblia quando estiver com raiva". E você acredita que elas são boas e confiáveis, afinal, tão falando de Deus. E no fim das contas, elas contam o que você compartilhou. Saco! Deus abençoe e guarde essas pessoas. Porque eu mesma, não sei o que fazer com elas.

20 de nov. de 2009

Querer.

Eu quero acordar todos os dias de manhã, olhar pro céu e dizer: eu sou feliz. Eu quero abrir meus olhos, no meio da noite, em paz. Eu quero encontrar barreiras e olhá-las com coragem, não medo. Eu quero caminhar todos os dias por um novo caminho, e fazer descobertas. Eu quero olhar pro futuro, com esperança. Eu quero viver o presente, como se não houvesse o futuro. Eu quero lembrar do passado, e saber deixá-lo para trás. Eu quero viver desafios, e enfretá-los com sabedoria. Eu quero poder amar sem medo e com devoção. Eu quero aprender a ser sempre mais humilde e sempre mais guerreira. Eu quero lutar pelos meus sonhos, com paixão. Eu quero poder chorar, sem dizer o por quê. Eu quero passar no vestibular, obter minha vitória. Eu quero ser médica, com amor. Eu quero poder sorrir, simplesmente, sem motivo. Enfim, eu quero poder traçar meu caminho, fazer escolhas, ser quem sou. E quero poder abrir minhas asas, com liberdade, em busca da felicidade, sempre com Deus e com muita fé.