6 de fev. de 2010

Ângela.

É como se alguém estivesse observando-a a todo tempo. Como se esse tivesse traçado uma linha para a sua vida. Como se cada decisão, cada ação, cada palavra fosse minuciosamente assistida. Como se as consequências ruins fossem sempre designadas a ela. E Ângela nada pode fazer. É como se tudo estivesse destinado a ocorrer de forma errada para ela. Como se os erros fossem o veredito de Deus. Como se essa situação toda fizesse algum sentido. No final, a solidão sempre prevalece na vida dela. Nunca encontrou alguém em quem pudesse confiar. Insiste em escolher o cara errado pra amar. Tem problemas familiares... constantes e incessantes. Ângela, Ângela, quantas vezes eu já falei? "Não seria a morte melhor do que tudo isso?" Ângela, Ângela, parece que você insiste em esperar o momento em que despedaçar-se-á. Que vida mais "torta" a sua. Você é tão distorcida, tão sem luz, tão invisível. Quero ver até quando você vai manter essa máscara 'de força' em sua face. Ângela, Ângela... quando você vai sucumbir?

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